Antes de começar, é sempre bom recapitular:
Ao todo, a prova conta com 180 questões e 1 redação, que são aplicadas da seguinte forma:
Linguagens, códigos e suas tecnologias (Língua Portuguesa, Literatura e Artes) : 45 questões - aplicadas no 1° dia.
Ciências humanas e suas tecnologias (História, Geografia, Filosofia e Sociologia): 45 questões - aplicadas no 1° dia.
Redação: texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas - aplicada no 1° dia.
Matemática e suas tecnologias: 45 questões - aplicadas no 2° dia.
Ciências da natureza e suas tecnologias: 45 questões - aplicadas no 2° dia.
Você já ouviu a história de duas pessoas que tiveram o mesmíssimo número de acertos no ENEM e, no final, receberam uma pontuação completamente diferente?
Longe de ser uma lenda urbana, isso realmente pode acontecer.
As questões do ENEM são classificadas em três grupos: fácil, mediana e difícil.
A partir disso, elas são distribuídas em uma régua de pontuação com intervalos de 100 em 100 pontos. O meio da régua são os 500 pontos. As questões classificadas como mais fáceis ficam antes dos 500 pontos, as medianas em torno dele e as difíceis depois. A cada uma delas será atribuída uma pontuação.
É aí, então, que entra a TRI - Teoria da Resposta ao Item - metodologia adotada pelo MEC para a correção das provas. Ela calcula a nota do candidato a partir de 4 parâmetros:
Capacidade de um item de averiguar se o estudante tem a competência necessária para solucionar a questão;
Grau de dificuldade da questão;
Possibilidade de chute.
Funciona da seguinte forma: um candidato que tenha um rendimento mediano, por exemplo, em Ciências humanas e suas tecnologias, acertará, pela lógica, as questões fáceis e medianas, certo?
Assim, quando o computador verifica que uma pessoa errou as questões fáceis e medianas e acertou as difíceis, constata uma incoerência no padrão de resposta (o que pode configurar chute) e, então, diminui a pontuação desse candidato.
A intenção do ENEM é realmente verificar a aprendizagem de cada candidato, avaliando se eles estão ou não em condições de seguir para uma nova fase do seu ciclo de estudos (o ensino médio).
Entendeu?
Então, agora, munido dessas informações, dê uma olhada nessas dicas:
A cada dia de prova, há dois grupos de questões. Você não precisa fazer a prova na ordem em que ela vem. o ideal é sempre começar pela área que você domina mais.
Agora que você já sabe que acertar as questões mais fáceis é mais importante do que acertar as difíceis, comece sempre por elas.
Está tendo muita dificuldade com alguma questão? Pule! Passar muito tempo tentando solucioná-la pode trazer mais prejuízo do que benefícios.
Como o número de questões de uma mesma área é bastante extenso, pode bater o cansaço. Vale, então, alternar de um grupo para o outro para “descansar a mente”
Leia o comando da questão antes de ler o texto - o ENEM é uma prova contextualizada e, por isso, seus enunciados costumam ser extensos. Isso fará com que você leia de maneira mais objetiva, buscando exatamente aquilo que precisa.
Mas e a redação? Bom, o ideal é ler a proposta antes mesmo de começar a solucionar as questões. Isso vai fazer com que você fique atento a possíveis informações ligadas ao tema que apareçam na prova e - mais importante - aberto às ideias que possam surgir.
Lembre: anote tudo o que vier à mente, organize as ideias e só depois parta para o rascunho!