Língua Brasileira de Sinais. Ou, para os mais íntimos, somente LIBRAS.
Vamos começar falando que ela é bem nova: ainda não completou 200 anos. Na verdade, ela foi desenvolvida em meados do século XIX, na mesma época em que foi fundado o INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos), e teve como base a língua francesa de sinais.
Isso, talvez, já elimine uma confusão bastante frequente: a língua de sinais não é universal. Cada sociedade tem a sua. A nossa é a LIBRAS, que desde 2002 é reconhecida como língua oficial de nosso país, assim como o português e outras línguas minoritárias.
De acordo com o CENSO, cerca de 5% da população é surda, o que equivale a um número aproximado de 10 milhões de pessoas, e muitas delas já têm LIBRAS como língua materna - aquela a que somos apresentados primeiro e com a qual aprendemos a nomear as coisas ao nosso redor.
Só com essas informações, já deu para perceber como a língua de sinais é importante. Agora, a gente te mostra por que aprendê-la também pode ser indispensável.
Uma palavra-chave: DIVERSIDADE!
Se você nasceu nos anos 2000, talvez não tenha tido tempo de perceber o quanto o mundo mudou do século passado para este em que estamos agora.
Sim, é fato que as posições de destaque e liderança seguem sendo, em sua maioria, ocupadas por aqueles que têm os tais privilégios sociais. Mas é certo também que isso vem sendo questionado e combatido com grande força.
Não à toa, as empresas, cada vez mais, investem em ações de diversidade e inclusão. E entre as minorias que buscam um lugar de equidade estão as PCDs (Pessoas com Deficiência), o que inclui a comunidade surda
Assim, não é difícil imaginar que os profissionais que tenham em seu currículo o domínio de LIBRAS, certamente chamarão a atenção das empresas e se destacarão no mercado de trabalho.
Acessibilidade
Imagine viver em um mundo em que (quase) ninguém entende o que você diz. Você até consegue entender um pouco as pessoas à sua volta, mas a comunicação é precária e não atende às suas necessidades. O jeito é viver em guetos, cercado de pessoas iguais a você.
Ruim, né?
Mas essa é a realidade da maioria dos surdos.
Agora, em contrapartida, imagine a alegria dos membros dessa comunidade ao encontrarem uma pessoa fluente em LIBRAS na hora de comprar/contratar um produto/serviço?
Sempre que pensamos nas melhores práticas de atendimento, falamos sobre a importância de “falar a língua do cliente”, de buscar entender e atender todas as suas necessidades. Mas, no caso dos surdos, isso raramente é uma realidade, uma vez que são poucas as pessoas que dominam a língua de sinais.
Então, se encontrarem uma empresa que, literalmente, os entenda, eles certamente, se sentirão verdadeiramente acolhidos e incluídos (e, futuramente, estarão fidelizados).
Desenvolvimento pessoal
Aprender uma nova língua é, de certa forma, mergulhar em uma nova cultura. E isso também vale para LIBRAS.
Como dissemos no início, a língua de sinais não é universal; cada sociedade possui a sua, que se desenvolve dentro das margens culturais da sua comunidade.
Então, engana-se quem pensa que a sua estrutura é semelhante à do português, mudando apenas o vocabulário.
Além de terem um canal de comunicação diferente (ou seja, passando da voz para o gesto), ela também se organiza de uma forma distinta.
Um exemplo disso são a entonação e a intenção, que em LIBRAS são marcadas pela expressão facial.
Então, aprender essa nova língua vai estimular o seu cérebro e a produção de novas sinapses. E sabe o que isso significa? Expansão dos seus horizontes, maior criatividade e ampliação da capacidade de enxergar novas soluções para os desafios, uma vez que desenvolverá novas maneiras de ler e entender o mundo.
Aprender LIBRAS? Só vi vantagem!
E se você quiser começar hoje mesmo, pode contar com a gente. Afinal, a Refuturiza é sua parceira sempre que o assunto é empregabilidade e educação.
=> Conheça nosso curso de LIBRAS e domine a língua de sinais!
