Dizem que a gente só para de aprender no dia em que deixa essa vida… E isso é mesmo uma verdade.
Todos os dias, somos confrontados com novidades que fazem com que os relacionamentos até a chegada de um novo aparelho eletrônico.
Só que, por mais que o aprendizado exija de nós uma postura ativa (uma vez que o estímulo externo vem, mas cabe a nós decidir o que fazer com ele), existem situações em que ele surge de forma involuntária. Quando uma situação inesperada aparece ou quando uma nova tecnologia surge, nos vemos provocados a aprender algo novo, ainda que esse saber não tenha sido propositalmente buscado.
No entanto, quando falamos de desenvolvimento contínuo, estamos nos referindo, principalmente, à construção de novos saberes feita de forma intencional, ou seja, quando buscamos aprender algo novo, seja através de um curso ou de uma experiência.
Vamos entender isso melhor?
O que é desenvolvimento?
Vamos começar entendendo o significado da palavra desenvolvimento.
Como grande parte das palavras da nossa língua (o português), ela tem origem latina e é formada pela junção de diversos conceitos:
DES = prefixo de negação; costuma significar “desfazer algo”
EN = a mesma coisa que in, ou seja, aquilo que está para dentro
VOLVER = Reverter; virar; voltar
MENTO = sufixo de ação
Podemos entender, então, que desenvolver-se é sair de dentro de si e voltar-se para fora.
Você já ouviu falar no Mito da Caverna?
Ele foi narrado por Platão em sua mais célebre obra: A República. Discípulo de Sócrates, ele descreve a história (supostamente) contada por seu mentor:
Havia homens que viviam, desde a infância, em uma caverna. Presos lá dentro, sua visão apenas enxergava as sombras projetadas nas paredes da caverna. Era esse todo o conhecimento de mundo que possuíam.
Um dia, um desses homens consegue escapar e tem o seu primeiro contato com a realidade exterior. Seus olhos têm dificuldade de enxergar em um primeiro momento, mas logo se acostumam com a “nova visão” do mundo.
O tal mito trata-se, na verdade, de uma metáfora sobre o próprio conhecimento e ilustra bem o significado de “desenvolvimento”. Quando não nos abrimos para o novo, ficamos presos dentro da nossa “caverna interior”, onde enxergamos apenas sombras, ou seja, imagens distorcidas pelos filtros da nossa (pequena) visão de mundo. Conforme saímos da caverna e nos voltamos para fora, nossos horizontes se expandem e ganhamos novas perspectivas.
O que é (então) desenvolvimento contínuo?
Uma das formas mais comuns de desenvolvimento são os cursos de formação, seja técnico, profissionalizante ou graduação.
Digamos que você tenha seguido esse caminho.
Assistiu a todas as aulas, concluiu o curso e pegou o seu diploma.
E agora? Fim de história?
NÃO!
Precisamos ter sempre em mente que, quando se trata de desenvolvimento pessoal/ profissional, não existe linha de chegada. Você pode concluir diversas etapas, mas a “corrida” nunca tem fim.
Isso significa que devemos estar em constante movimento de busca de novos saberes.
Mas você pode se perguntar: por que isso é importante?
O Mundo Bani
A resposta é simples: para não perder o trem da história!
A chegada da tecnologia digital mudou por completo as nossas vidas e, principalmente, a forma como nos organizamos. Não à toa, os cientistas e pesquisadores vêm tentando classificar o mundo de hoje para poder entendê-lo em sua completude. E uma delas chama-se BANI, sigla de:
BRITTLE = Frágil
ANXIOUS = Ansioso
NONLINEAR = Não-linear e
INCOMPREHENSIBLE = Incompreensível
Isso significa que estamos em constante transformação e atualização. Então, os profissionais que não se engajam em acompanhar esse movimento, certamente ficarão para trás no mercado de trabalho.
Desenvolvimento contínuo: por que?
1) Acompanhar os movimentos do mundo BANI
A competitividade está cada dia maior e os profissionais que não se atualizam ficam para trás. Isso significa estar em dia com as demandas de mercado da sua profissão, o que inclui tanto os conhecimentos técnicos quanto as habilidades sócio emocionais.
2) Manter-se apaixonado pela sua profissão
É como se, entre nós e a nossa profissão, existisse um relacionamento que, tal como todos os outros, pode esfriar com o tempo…
Se você se mantiver “parado no mesmo lugar”, as chances de enjoar ou se entediar com o seu trabalho são grandes.
Mas, com o desenvolvimento contínuo, você pode conhecer novos caminhos e possibilidades, o que deixa a chama do encantamento sempre acessa.
3) Criar a sua rede de contatos
Nós já falamos aqui sobre a importância de desenvolvermos um bom networking - daí a necessidade de termos um perfil no LinkedIn, por exemplo. E uma excelente forma de criar boas conexões profissionais é através de cursos e formações de desenvolvimento continuado. Afinal, é bem provável que os outros alunos sejam seus colegas de profissão e dividam com você o interesse pelas mesmas áreas.
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