Paulo Freire foi um dos grandes expoentes da educação no Brasil. Nascido em 1921, em Recife, no estado de Pernambuco, ele acreditava que o aluno deveria ser protagonista e ter autonomia frente ao seu próprio saber.
É o 3º autor mais lido no mundo, seus textos são referência para educação de diversos países no mundo como Chile, Suécia e Suíça.
No ano de 1961 o pedagogo e um grupo de educadores conseguiram, em apenas 40 horas, alfabetizar um grupo de 300 trabalhadores rurais na região de Angicos, no Rio Grande do Norte.
Seu modelo de educação consistia na contextualização de coisas presentes no dia a dia do aluno com atividades relacionadas à educação, saindo da curva do modelo de memorização que até então era imposta aos educandos.
Ele é o brasileiro que mais recebeu títulos honoris causas por todo o planeta. No total, foi homenageado em 35 universidades ao redor do mundo, sem contar as mais de 350 escolas pelo globo que levam o nome do educador.
O livro mais famoso de Paulo Freire, escrito em 1968 é uma verdadeira lição de cidadania e solidariedade, através de uma perspectiva pedagógica socialmente engajada, evidencia relações opressoras e traz o caminho para uma educação inclusiva.
Escrito em 1967, Freire teve como objetivo alcançar a educação que liberta os homens e mulheres da condição de oprimido e os insere na sociedade.
Apresenta uma intensa discussão sobre a importância da leitura nas escolas, com contextualização associada as práticas sociais.
Sua última obra publicada em vida, apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias na educação para construir a autonomia dos educandos, respeitando suas culturas e vivências.
Paulo Freire e Ira Shor trabalham com as angústias diárias de educadores que praticam uma pedagogia do diálogo, nas mudanças de atitudes práticas que esse conceito de educação provoca. É um estímulo, que fornece respostas e soluções para questões cotidianas.
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