No começo deste ano, diversos sites anunciaram que Mark Zuckerberg, fundador da rede social Facebook e um dos homens mais ricos do mundo, iria investir em pesquisas sobre o metaverso. Não à toa, a própria empresa passou por uma mudança de nome e agora se chama Meta.
É claro que a notícia teve grande repercussão em todo o mundo. Muito se tem especulado sobre como funcionará o metaverso e qual será o seu impacto em nossas vidas.
Se você se sente perdido sobre este assunto e qual a sua importância, só vem que a gente te explica direitinho!
O que é o metaverso?
Vamos começar entendendo que o metaverso é uma espécie de nova realidade, inventada e feita para ser vivida exclusivamente no mundo virtual, de forma imersiva e interativa.
Vamos entender isso melhor através de uma comparação.
Voltamos no tempo até o início do ano 2000, quando a empresa Maxis lançou um jogo para computador cuja sinopse girava em torno da simulação da vida real: o The Sims. Foi uma febre!
Em uma cidade virtual, o jogador cria e coordena uma série de avatares que devem cumprir ações do dia a dia, como construir e decorar casas, desenvolver relacionamentos e participar de desafios.
O jogo ainda existe e, em 2020, bateu a marca de 4,7 milhões de jogadores.
Bom, e o que isso tem a ver com o metaverso? De certa forma, podemos dizer que eles partem de uma ideia semelhante, que é a construção de uma realidade virtual, muito semelhante ao mundo em que vivemos, e em que é possível fazer tudo o que fazemos na vida real: trabalhar, fazer reuniões, sair e conhecer pessoas, fazer transações comerciais... Mas enquanto no jogo quem faz isso são personagens criados pelos jogadores, no metaverso os avatares somos nós mesmos.
Além disso, a realidade virtual será apresentada de uma forma hiper-realista, sem aquela cara de tela de jogo.
E como a pessoa “entra” nesse universo?
A resposta é: através do uso dos óculos de Realidade Virtual.
Como surgiu o metaverso?
Bom, a ideia apareceu pela primeira vez na literatura, em um romance do autor americano Neal Stephenson, o “Snow Crash”. Lançado em 1992, nele as pessoas eram capazes de conviver através de uma realidade 3D utilizando seus avatares. O nome surge, então, da junção do prefixo “meta” (que tem como um de seus significados “aquilo que está além”) e “verso”, forma reduzida da palavra universo. Assim, conseguimos entender que o metaverso é uma espécie de universo paralelo que funcionará como uma extensão da nossa vida real.
Como o metaverso impactará a nossa vida?
Imagine que você precisa fazer uma cirurgia. Ela é definitiva para que você se mantenha vivo, não há outra escolha. Mas o único médico qualificado para esse procedimento está no Japão e você, no Brasil.
Bem, a primeira solução possível para este problema seria fazer o deslocamento do médico ou do paciente, certo? No entanto, quando o metaverso for uma realidade, isso não será mais necessário.
Uma das aplicabilidades que os pesquisadores dizem ser possível para esta tecnologia é realizar cirurgias à distância através de robótica.
Eletrizante, não?
Mas esse não é o único (nem o maior) impacto que o metaverso trará. Com o avanço da tecnologia, é muito provável que ele comece a fazer parte do nosso dia a dia e “mude a cara” das nossas atividades rotineiras:
Agora que você já sabe mais sobre ele, responda a essa pergunta: está pronto para a chegada do metaverso?