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Economia digital e as novas moedas virtuais

Escrito por Refuturiza | 25/08/2022 21:00:00

Você sabia que o primeiro caixa eletrônico foi instalado no Brasil somente em 1983? E que ele só ganhou efetividade de uso, com alcance nacional, já na década de 1990?

Pois saiba que, antes desse período, sempre que alguém precisava de dinheiro para fazer uma compra ou pequenos pagamentos do dia a dia, precisava ir até a sua agência bancária para retirar dinheiro em espécie. Nada de cartão, transferência ou pix… Uma realidade distante para nós, mas que aconteceu há pouco tempo. 

Do papel moeda para as moedas virtuais temos uma linha do tempo de aproximadamente 30 anos - muito pouco se pensarmos em termos históricos.

Com tantas mudanças, é preciso estar sempre atento às novas tendências para não cair em golpes nem perder boas oportunidades.

A economia digital

É claro que não demos um salto do uso exclusivo do papel moeda para as novas moedas virtuais. Essa transição foi progressiva e passou por outros meios físicos de pagamento, como os cartões de débito e crédito, ainda bastante utilizados.

Já nos anos 2000, começou a ganhar forma aquilo que hoje conhecemos como economia digital. Basicamente, ela engloba as operações comerciais, ou seja, a venda de produtos e serviços, feitas em ambientes digitais.

De acordo com o estatístico americano Thomas Mesenbourg, a economia digital é feita em 3 etapas:

  • Infra-estrutura para e-business: tudo aquilo que é necessário para que se possa construir uma transação comercial em ambiente virtual. Aqui, estamos falando de internet, redes de telecomunicação, computadores e, inclusive, do aporte humano.
  • E-business: em tradução literal, trata-se de um "negócio eletrônico”, ou seja, empresas que têm o seu funcionamento 100% digital. 
  • E-commerce: depois de abrir a empresa, é hora de finalmente, comercializar de forma totalmente online: acesso à loja, escolha do produto, pagamento e entrega. 

É claro que, para pessoas acostumadas a usar dinheiro em espécie, não foi exatamente simples confiar nas transações feitas em meio digital. Por isso, entendemos que para que elas aconteçam, são necessários 3 pilares:

  • Conectividade
  • Segurança de Informação e
  • Excelência em execução

Somente assim, as pessoas confiam que seus dados e dinheiro estão devidamente protegidos.

Pix
Em outubro deste ano, comemoramos 2 anos de aniversário do Pix, o mais recente sistema de pagamentos brasileiro que é um sucesso entre todos os públicos.

Por ser gratuito e instantâneo, é hoje aceito em quase todos os estabelecimentos, sejam eles físicos ou digitais. 

De acordo com a Agência Brasil, em março deste ano (2022), o número de chaves Pix cadastradas já somava 51 milhões, um crescimento de 72% em relação ao mesmo mês no ano anterior (2021).

Com tanta facilidade - e principalmente, segurança - são poucas as pessoas que ainda se arriscam a usar o papel moeda.

As moedas virtuais

Você provavelmente já ouviu falar em moeda virtual ou moeda digital, certo? Talvez você as conheça como “criptomoedas” - nome que receberam por serem protegidas, usualmente, por criptografias.

Mas vamos entender o que é isso.

Essas moedas surgiram em 2009 e o seu grande diferencial é que elas não estão submetidas  às regulamentações de sistemas monetários ou autoridades financeiras. Isso reduz as chamadas burocracias nas transações, que são feitas diretamente entre pessoas ou entre pessoas e empresas. 

Por serem virtuais, elas ficam armazenadas em “carteiras digitais” e a sua cotação é feita de uma maneira diferente. Enquanto as moedas oficiais dos países variam de acordo com a política interna e externa, as criptomoedas variam de acordo com a oferta e a procura. 

Por isso, pessoas que as compraram logo no início tiveram grande vantagem com a valorização.

Real Digital

Mas engana-se quem pensa que moedas virtuais são uma exclusividade do mercado privado. Este ano, o Banco Central anunciou que pretende, até 2024, implementar o Real Digital, uma moeda alternativa que terá o mesmo valor do Real, nossa moeda oficial.

A única diferença será o fato de que a moeda digital não poderá ser convertida em cédulas. Sua proposta é facilitar transações comerciais do dia a dia ou mesmo a prática de investimentos.

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