Na década de 1970, nos EUA, o psicólogo John Grinder uniu-se ao autor de autoajuda Richard Bandler para criar uma abordagem que unisse comunicação, desenvolvimento pessoal e psicoterapia. Assim, nasceu a Programação Neurolinguística (ou, simplesmente, PNL).
A ideia central é descobrir o padrão comportamental de cada indivíduo e a sua origem.
De acordo com a PNL, quando nascemos, a nossa mente é como uma tela em branco. Somente a partir das experiências que vivenciamos é que essa tela começa a ganhar formas e cores. Esses desenhos são formados pelos nossos registros dessas situações. Veja bem: o que forma a nossa personalidade não é exatamente o que vivemos, mas a maneira como lidamos com o que aconteceu. Dois irmãos, por exemplo, podem ter tido experiências de vida semelhantes, mas registros diferentes.
Já parou para pensar nisso?
Um outro tópico abordado pela PNL é justamente a forma como percebemos as informações que chegam. Cada um de nós tem um caminho diferente para absorver e reter os estímulos. Esses caminhos, de acordo com a PNL, são 3:
Visual: a imagem é o principal meio de absorver informações;
Auditivo: as informações são melhor retidas através dos sons;
Cinestésico: guarda melhor as informações que chegam a partir do movimento.
Entenda melhor sobre as habilidades que cada perfil possui quando o assunto é estudar.
Tende a fazer perguntas;
Gosta de fazer leituras em voz alta;
Não tem necessidade de fazer anotações.
Por ter a audição como sentido mais aguçado, o estudante auditivo deve evitar ruídos em excesso durante o seu horário de estudos.
Grave as aulas e ouça novamente;
Em vez de escrever os resumos, que tal gravar?
Converse com amigos e familiares sobre os conteúdos que estudou.
Faz listas e cronogramas para se organizar;
Gosta de ler;
Tem necessidade de fazer anotações.
Evite estudar em ambientes com grandes e excessivos estímulos visuais - quadros, fotografias etc.
Invista nas videoaulas;
Abuse dos mapas mentais;
Espalhe post-its com anotações em diversos lugares da casa para sempre dar aquela olhada no conteúdo.
É inquieto e não consegue ficar parado;
Tem o hábito rabiscar os cadernos e folhas de anotação;
Geralmente, não consegue focar em apenas uma coisa (distribui a atenção).
Esse estilo de aprendizagem pede movimento, por isso é importante não se obrigar a ficar parado ou quieto.
Faça caminhadas durante os intervalos;
Busque aulas que tenham um caráter mais dinâmico;
Experimente assistir ou fazer experimentos práticos do conteúdo que estudou.
Não existe um perfil melhor ou pior, todos são singulares e possuem suas vantagens e desvantagens. Por isso, o importante é se conhecer e saber as estratégias que vão deixar o seu horário de estudos mais produtivo.