6 mitos sobre o EAD que não passam de histórias mal contadas
No Brasil, o EAD já conta com mais de um milhão de novos alunos, apesar do número considerável existem muitos rumores que são disseminados sobre o modelo de ensino.
O EAD no Brasil foi regulamentado através da Lei 9.394 em 1996 — Desde então, ela passou por algumas alterações instituídas na Lei 9.057 em 2017.
Entre os principais pontos dela estão a inclusão da Educação Básica na modalidade a distância, em casos excepcionais, e a implementação de polos presenciais para apoio ao aluno.
Em 2009, o número de estudantes matriculados no modelo de educação a distância era de apenas 330 mil — mas ao longo dos anos, o índice saltou para mais de 1 milhão e meio de interessados. O que representa um aumento em mais de 378%.
Este formato de ensino surge como alternativa para quem quer investir na educação, tendo flexibilidade e custos reduzidos.
Apesar do número de vagas ofertadas ser maior que no modelo presencial, ainda há um certo questionamento sobre a aceitação e validação dos cursos a distância.
6 mitos sobre a educação a distância que precisam acabar
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Cursos EAD não são reconhecidos pelo MEC
Esse é o questionamento mais frequente — mas a realidade é que a certificação em um curso EAD não difere em nada do ensino presencial.
O diploma é o mesmo em ambos os casos e não há nenhuma menção no documento que cita a forma que o estudante concluiu o ensino.
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Não é necessário esforço do aluno no EAD
O fato é que independente de se optar pelo ensino presencial ou a distância — se não houver comprometimento do aluno — investir nos estudos será em vão.
No ensino a distância, o estudante tem de se dedicar assim como em qualquer outro ambiente.
Em muitos casos até mais do que presencialmente já que o estudante terá de se empenhar em vários outros afazeres como cuidar dos filhos e da casa, para conciliar com sua rotina de estudos.
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O EAD pode tirar o trabalho dos professores
O que tem acontecido é o professor tendo mais campo para atuar. Ele pode tanto procurar seu espaço no presencial quanto no ensino a distância.
No segundo modelo o docente consegue ter flexibilidade para dedicar-se a outras áreas da sua vida.
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Ninguém faz EAD
Como disse acima, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) mensurou que o número de optantes pelo ensino a distância já é maior que aqueles que entram no modelo presencial.
Se na modalidade a distância o aumento foi em mais de 378% de 2009 a 2019, no ensino presencial o crescimento foi bem mais sutil com apenas 18% de novos ingressantes.
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No currículo o EAD tem peso menor
Se ele não difere em nada de um curso presencial, por que seria inferior tê-lo no currículo?
Sua valorização no mercado de trabalho não se distingue em nada de outro formato de ensino. Em um momento que as empresas disseminam cada vez mais a qualificação rápida, o EAD surge como oportunidade de qualificação profissional.
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Mensalidade acessível = curso não possui qualidade
Outro rumor sobre o ensino a distância no Brasil é o de que o curso por ser barato não possui qualidade.
Porém, é importante saber que o modelo de ensino possui custo baixo pelos encargos serem menores também.
Ou seja, a instituição de ensino não precisa gastar com um espaço dedicado somente para aulas, pagar manutenção e outros encargos.
Isso faz com que a mesma possa passar para os interessados mensalidades consideravelmente menores e assim focar os recursos na infraestrutura do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
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Funciona somente para quem interrompeu os estudos
Os cursos a distância destinam-se para todos aqueles que querem ter maior flexibilidade para aprender e conciliar sua rotina, sendo assim, tornam-se opções para todos os públicos possíveis.
A tendência é que o EAD cresça ainda mais ao longo dos próximos anos com a vida cada dia mais acelerada. O ensino é o melhor caminho para conseguir transformar a realidade!