Bastam 5 minutos em frente à tevê para descobrir uma infinidade de programas culinários. Sejam nacionais ou internacionais, essas atrações parecem despertar no público um interesse fora do comum. Tanto que elas encontraram pouso também na internet: são inúmeros os canais e páginas de redes sociais especializados em assuntos que giram em torno da comida.
De receitas a degustações, não faltam opções para quem se interessa pelos prazeres da mesa.
Mas por que será que esse tipo de conteúdo faz tanto sucesso?
“Eu tô com fome, quero merendar” (Menor Ericson)
Não existe um diagnóstico oficial que diga por que programas que falam de comida nos fascinam tanto. Mas nós temos nossas suspeitas.
Comer é um dos grandes prazeres dos brasileiros. Não à toa, nossa culinária é reconhecida como uma das melhores do mundo. Além da complexidade de sabores, temos uma gama variada de pratos típicos, correspondente à imensidão do nosso território e às várias culturas dentro da nossa cultura.
Gostamos de comer e queremos comer bem!
Do restaurante 5 estrelas à culinária de rua, queremos conhecer e experimentar todos os sabores, afinal nossa comida é nosso DNA.
“Vamos comer, vamos comer feijão. Vamos comer, vamos comer farinha” (Caetano Veloso)
Apesar da nossa paixão por comida boa, as pesquisas mostram que não somos um exemplo de alimentação. Isso porque os fast foods e a comida industrializada/ultraprocessada entraram com força no cardápio dos brasileiros. E o resultado disso aparece, diariamente, nos consultórios médicos.
Obesidade, diabetes, hipertensão, gastrite são algumas das consequências de uma alimentação desregulada e pouco saudável.
“Quem quiser Vatapá, que procure fazer” (Dorival Caymmi)
É por isso que crescem as campanhas para que os brasileiros voltem ao seu padrão alimentar original.
O nosso prato tradicional, o famoso PF - composto por arroz, feijão uma opção de carne e hortaliças - é reconhecido por nutricionistas como uma refeição balanceada e rica em nutrientes.
Assim, nosso lema tem que ser: quem quiser comida boa, que coloque a mão na massa!
Vamos ver os benefícios de ocupar a cozinha?
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Comer melhor
Ao fazer a sua própria comida, você sabe exatamente quais ingredientes e temperos foram escolhidos e qual quantidade de sal e gordura foi usada.
Essa é uma forma de fazer escolhas inteligentes pensando na saúde e na nutrição adequada do corpo.
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Economizar
Não tem jeito: comer em casa é mais barato do que comer na rua ou pedir comida.
Além do valor dos alimentos, os restaurantes também incluem no preço final da comida os gastos com luz, gás e limpeza, salário da equipe e lucro.
Faça o teste durante uma semana e veja a diferença que isso fará no seu orçamento
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Evitar os ultraprocessados
Você já ouviu falar em alimentos ultraprocessados?
Eles são ricos em sal, gordura, açúcar, aditivos e conservantes. Ou seja, não são comida de verdade!
Podem até matar a fome, mas não nutrem o organismo e, a médio e longo prazo, podem fazer muito mal ao corpo.
Descobrir os temperos e aprender a combinar os sabores é uma forma de fazer comida gostosa sem usar esses artifícios.
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Confraternizar
Bons momentos, geralmente, acontecem ao redor da mesa.
Da mesma forma que gostamos de comer e comer bem, é da nossa cultura dividir esse prazer com outras pessoas.
Assim, aprender a cozinhar é uma maneira de acarinhar aqueles que a gente ama.
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Ter independência
A cozinheira Rita Lobo costuma dizer que “cozinhar é como ler e escrever: todo mundo deveria saber”.
Essas três habilidades - cozinhar, ler e escrever - tem uma coisa em comum: garantir independência e liberdade às pessoas!
Ser capaz de fazer a sua própria comida garante autonomia: você não depende de ninguém para garantir uma comidinha gostosa e quentinha!
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Desenvolver um novo hobby
E quem disse que cozinhar precisa ser algo chato e cansativo. para muitas pessoas, o tempo na cozinha é um momento de relaxar e aliviar o estresse.
Quem sabe você não descobre na culinária um novo hobby?
Agora que já te mostramos todas as vantagens de investir na habilidade culinária, é hora de colocar a mão na massa.
