Descubra o que é um profissional 4.0

Na segunda metade do século XX, muitos filmes e séries tinham uma temática em comum: o futuro!

Esse ilustre desconhecido, sempre exerceu uma espécie de fascínio nos seres humanos, mas isso se acentuou fortemente durante esse período. E não foi à toa. 

De uma hora para outra, aquilo que passava devagar (o tempo) passou a (literalmente) correr. O mundo que nunca mudava só faltou virar cambalhota em um curto espaço de tempo histórico. Em pouco mais de cem anos, o avanço tecnológico foi tão intenso que mudou toda a organização social e a concepção de mundo que existiam até então.

Além disso, a virada do milênio estava logo ali, na próxima esquina…

Por isso, falar do futuro e especular como ele seria era algo que fazia muito sentido. 

Carros voadores? Robôs? Teletransporte? 

O que será que o amanhã nos reservava?

O futuro chegou

Se de uma maneira geral, o futuro é um "lugar" que nunca chega - afinal, quando ele "chega", passa a ser presente -, este futuro ao qual os artistas e pensadores do século passado se referiam chegou. O futuro é hoje, mais especificamente nos anos 2000.

É interessante para nós que vivemos este tempo observar o que de fato se tornou realidade e o que ainda está muito distante de acontecer.

Ainda não fazemos turismo interplanetário, mas definitivamente já conhecemos melhor o espaço.

Não temos teletransporte, mas descobrimos uma maneira de estarmos em todos os lugares do mundo usando apenas um aparelhinho que cabe na palma da nossa mão.

Ainda não temos robôs circulando por nossas casas - à lá “Rose”, dos Jetsons - nem pelas lojas, mas a inteligência artificial só faz crescer e mostrar que essa não é mais uma realidade tão distante.

E por falar em Inteligência Artificial, o que você sabe sobre ela?

AI - Artificial Intelligence

Ainda na temática dos filmes, um dos que mais causou impacto bem na virada do século XX para o século XXI foi o “A.I - Inteligência Artificial”. 

Dirigido por Steven Spielberg, ele conta a história de David, o primeiro robô da história desenvolvido com capacidade para amar. Com a estrutura corporal de uma criança, ele vem a ser adotado por um funcionário da empresa em que foi criado e por sua esposa.

Se por um lado, isso ainda nos parece distante, por outro, os avanços da Inteligência Artificial nos últimos tempos é gigante.

Mais recentemente, o “Chat GPT” causou frisson dentro e fora das redes por ser um assistente  virtual capaz de criar textos inteiros, da menor à maior complexidade, com clareza e qualidade.

A grande pergunta era: será que as “máquinas” vão substituir as pessoas?

O mundo da automatização

Bom, a verdade é que sim, em alguns cargos, as máquinas irão substituir os profissionais.

Só que isso não é de agora. Um bom exemplo que mostra que isso já vem acontecendo há um tempo são os caixas eletrônicos (hoje, já quase obsoletos). Se antes o ato de sacar dinheiro era restrito aos caixas do banco, a partir dos anos 1980, passou a ser algo corriqueiro e automático, feito em máquinas instaladas em locais estratégicos.

Isso se naturalizou de tal forma que, hoje, ninguém questiona a existência desses aparelhos.

A grande questão é que, em inúmeras funções, essas tais máquinas desempenham suas funções de forma mais segura e controlada. Os seres humanos são falhos, erram e, em determinados assuntos, como medicina e economia, isso tem consequências enormes.

As chances de um caixa eletrônico errar a contagem das notas no momento de um saque (ou de praticar uma fraude) são praticamente nulas.

Mas antes que você ache que estamos defendendo uma substituição em massa de pessoas por aparelhos, saibam que não é nada disso. Muito pelo contrário! 

O profissional 4.0

Ainda que falhos e errantes, os seres humanos sempre serão superiores às máquinas. E enquanto nós, na ausência delas, somos capazes de “dar conta do recado”, elas, ao contrário, nunca serão capazes de nos substituir plenamente.

Isso porque falta a elas aquilo que temos de mais precioso: o nosso lado humano.

Nós, como seres narrativos e relacionais, temos a capacidade de sentir e de perceber o outro. Temos a habilidade de escuta e de compreensão.

Por isso, uma das chaves para entender como é o profissional do futuro, o profissional 4.0, é olhar para o lado soft.

As soft skills

As habilidades comportamentais (ou sócio-emocionais) são aquelas necessárias na hora em que precisamos lidar com as pessoas: 

- Criatividade

- Liderança

- Comunicação

- Resiliência e flexibilidade

- Empatia

- Proatividade…

Essas habilidades garantem que o profissional consiga trabalhar em equipe, pensando no bem comum e no resultado final, mas sem abrir mão do seu crescimento individual.

Em um mundo que avança na velocidade da luz, ter um bom arcabouço emocional é essencial para lidar, não apenas com as pessoas, mas também com as suas próprias sensações e inseguranças diante das intensas e frequentes mudanças. 

Autoconhecimento é tudo. Afinal, quando o chão apresentar instabilidade, confie na segurança dos seus pés!

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Tech, tech, tech

Mas nem só de Soft Skills vive esse profissional. É claro que, em um mundo altamente tecnológico e digital, ele também precisa estar atento às tendências e se atualizar.

Em pleno século XXI, não há espaço para pessoas que se recusam a aprender coisas novas. Se há pouco tempo, pessoas que não queriam  ter e-mail e/ou celular eram vistas como autênticas, hoje elas são vistas como ultrapassadas…

É preciso acompanhar e se adequar ao fluxo do mundo. Por isso, este profissional deve ter uma visão ampla e multidisciplinar; interessada e investigativa. 

Como dissemos, nós não somos robôs (e não é necessário que queiramos ser), mas precisamos aprender a conviver com eles - e, de preferência, mostrar quem manda!

Você é o profissional do futuro

Não tema o futuro. Prepare-se para ele!

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