Foco no ENEM: a depressão nos dias de hoje
O maior transtorno da atualidade é um dos temas que pode aparecer na redação do ENEM, então venha conferir tudo sobre ele!
Para a OMS, o “mal do século”; para o Cofen, uma “segunda pandemia”. Depressão. Palavra difícil de ser dita e compreendida.
No entanto, nunca antes na história da humanidade viu-se tantos casos deste transtorno. De acordo com a OMS - Organização Mundial da Saúde, estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas tenham depressão hoje no mundo, um aumento de 25% em relação ao número de antes da pandemia.
Tema extremamente relevante na atualidade, a Depressão pode aparecer no ENEM e você precisa estar preparado para isso.
O que é depressão?
“A depressão é o último estágio da dor humana” (Augusto Cury)
Antes de tudo, precisamos esclarecer um ponto: depressão não é o mesmo que tristeza.
Nós, seres humanos, temos em nossa natureza a capacidade (e a necessidade) de sentir uma gama de emoções. Em tempos de redes sociais, temos a impressão de que precisamos estar 100% alegres em 100% do tempo. Mas isso é IMPOSSÍVEL. E mais: não é sinônimo de felicidade.
“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana” (Aristóteles)
Ser feliz não é estar em um estado de permanente alegria, mas ter uma constante satisfação e bem-estar em relação à vida APESAR dos problemas e tristezas que (naturalmente) nos acometem.
Mas, para algumas pessoas, isso não é possível. Elas sentem uma tristeza profunda e incessante, que não se dissipa em nenhuma circunstância. A vida perde o sentido e é difícil seguir regularmente a rotina.
Como a depressão se apresenta?
O principal sintoma da depressão é justamente este estado de tristeza profunda e de falta de propósito. Mas existem outros sinais que podem indicar a presença deste transtorno, tais como:
- Irritabilidade;
- Fadiga constante;
- Ganho ou perda de peso sem nenhum outro motivo aparente;
- Distúrbios do sono, acompanhado de dificuldade para dormir ou de sonolência intensa;
- Desesperança, luto ou pessimismo;
- Baixa autoestima;
- Culpa excessiva;
- Lentidão da fala ou dos movimentos;
- Dores de cabeça, musculares e problemas digestivos sem nenhuma outra causa, entre outros.
O que causa a depressão?
Logo no começo do texto, dissemos que depressão é uma palavra difícil. E qual é razão disso?
Bom, infelizmente, em nossa sociedade, há muito preconceito com os transtornos mentais. De tal forma que é muito comum que muitas pessoas não acreditem que exista de fato uma doença denominada depressão. Quem nunca ouviu frases como:
“Isso é frescura”
“Isso é falta do que fazer.”
“Ele/a só está querendo chamar a atenção”
“Isso é problema de quem não tem problema”
“É só arrumar uma louça pra lavar que isso passa”
A verdade é que essas falas, além de ofensivas, são completamente equivocadas. O Dr. Dráuzio Varella nos diz que trata-se de uma doença psiquiátrica crônica e recorrente.
O problema é que, por ser de ordem mental, e não física, temos dificuldade de acreditar que ela é real. Ninguém diria as frases acima para um diabético ou para um hipertenso, certo?
Mas, se por um lado, entendemos as circunstâncias que levam uma pessoa a desenvolver diabetes ou hipertensão, por outro, as causas da depressão são um tanto nebulosas. Afinal, por que uma pessoa desenvolve esse transtorno?
Não há uma resposta única. Ela é resultado de uma série de fatores, internos e externos, que dizem respeito tanto aos aspectos sociais, quanto psicológicos e biológicos. A pessoa com transtorno de depressão tem uma alteração química em seu cérebro que atinge, principalmente, os neurotransmissores.
Os cientistas também apontam a existência de fatores genéticos para suscitar esse quadro, mas ele também pode ser resultado de um evento traumático profundo que tenha acontecido na vida da pessoa.
A depressão tem tratamento?
A resposta é SIM! Apesar dos médicos não apontarem uma cura definitiva (trata-se de um quadro crônico), é possível tratar e, em médio prazo, ter uma relação pacífica com a doença.
Em primeiro lugar, é FUNDAMENTAL buscar apoio médico para um diagnóstico preciso e acompanhamento. E além do uso de medicações (que podem vir a ser retiradas em algum momento do tratamento), é necessário investir em outras práticas, como:
- Acompanhamento psicológico (terapia);
- Alimentação balanceada;
- Prática de atividades físicas;
- Meditação;
- Relaxamento e regulação do sono; e
- Mudança dos hábitos, o que inclui a busca por atividades sociais (encontro com amigos e familiares) e ao ar livre e exclusão de conteúdos que funcionem como gatilho (notícias de jornal, discussões políticas, séries e filmes de temática triste ou violenta são alguns exemplos).
A depressão pode ser um diagnóstico difícil, mas pior é viver com a doença. Quanto antes começar o tratamento, mais rápido se alcança novamente o bem-estar.
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