Foco no ENEM: Amazônia e Pantanal “em chamas”

Quer se destacar no ENEM? 

Então mergulhe nos temas da atualidade.

Por ser uma prova pensada e desenvolvida pelo governo brasileiro, o ENEM segue os princípios indicados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).  Em seu artigo 1º, parágrafo 2º, ela diz:

“A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”

Isso significa que os tópicos abordados nas questões não podem ser apresentados de forma isolada, mas sempre contextualizada, ou seja, conectados a temas relevantes do nosso dia a dia.

Por isso, é fundamental que você, candidato, esteja atento aos temas mais pertinentes e comentados ao longo do ano. Eles certamente aparecerão em alguma questão ou mesmo na redação.

E como a Refuturiza é o seu braço direito na hora em que você vai à luta para conquistar os seus sonhos, ao longo do ano vamos abordar alguns desses temas aqui em nosso blog.

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Hoje, começamos com o primeiro deles: o problema das queimadas na Amazônia e no Pantanal. Venha ver!

Conhecendo a importância desses espaços

Tanto a Amazônia quanto o Pantanal são biomas da maior importância para o nosso país.

Você sabe o que é isso?

Então, anota aí: bioma é uma “grande comunidade de plantas e animais que, equilibrada e estável, está adaptada às condições climáticas ou ecológicas de uma determinada região, sendo geralmente definida pelo tipo principal de vegetação” (Dicio)

Algumas pessoas definem o bioma como um conjunto de ecossistemas, sendo esses, por sua vez, o agrupamento das comunidades de seres de um determinado lugar. 

Assim, entendemos que estes conceitos compreendem o clima, a flora e a fauna, a hidrografia, o relevo e o solo deste local.

Amazônia:

É a maior floresta tropical do mundo. Além de ocupar boa parte do noroeste brasileiros, ela também está em outros países da América do Sul, como Venezuela, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador.

Pantanal:

Também conhecido como a maior planície alagada do mundo, está localizado em dois estados brasileiros: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É nele que estão a maior parte dos animais do nosso país.

As queimadas

O problema das queimadas nesses dois biomas não é de hoje. Ele está ligado ao avanço da fronteira agrícola.

Vamos entender o que é isso?

As atividades agropecuárias, para serem desenvolvidas, precisam de uma extensa área de terra. Assim, as queimadas são uma forma ilegal de desmatar esses biomas para conseguir uma boa extensão de terra que funcione como pasto para gado.

Ainda que este cenário exista em nosso país desde a primeira metade do século XX, ele se agravou bastante nos últimos anos. De acordo com a Agência Nacional, em 2021, a Amazônia teve quase 151 mil hectares queimados.

Consequências das queimadas

A Natureza tem, como uma de suas principais características, o equilíbrio. Pode até não parecer, principalmente para olhos leigos, mas todo o funcionamento natural é interligado. Então, quando uma pequena parte desse “mecanismo” é alterada, todo o restante é afetado.

Sendo assim, quando parte (no caso, grande parte) desses biomas é destruída, as consequências são bastante graves:

- alterações climáticas;

- destruição da biodiversidade;

- emissão de gases poluentes e consequente aumento da poluição e agravamento do aquecimento global;

- alteração no volume de circulação de águas na superfície do solo;

- erosão do solo;

- diminuição dos recursos naturais; e

- aumento dos casos de doenças respiratórias entre a população. 

Como resolver esse problema?

Se você tem acompanhado as notícias, sabe que estamos atravessando um momento extremamente crítico em razão da degradação ambiental. As alterações climáticas decorrentes do aquecimento global já são uma realidade e estamos em uma corrida contra o tempo para reverter esse quadro.

Dessa forma, é fundamental que sejam criadas estratégias eficazes para acabar com as queimadas criminosas na Amazônia e no Pantanal.

Uma das formas de fazer isso é criar áreas de proteção para garantir a preservação desses biomas. Mas isso não basta. 

É necessário que haja um aumento efetivo do monitoramento e fiscalização dos focos de queimada através do uso de satélites. Em paralelo, é necessário que haja um endurecimento das penas para os criminosos a fim de coibir essa prática.

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